22 ago de 2019
Brasil – Agricultura – Culturas de inverno podem recuperar o solo

As culturas de inverno podem ser uma opção de rotação de culturas em substituição ao cultivo do milho safrinha. Além de proporcionarem renda com a venda das sementes,  essas espécies auxiliam decisivamente no controle de ervas daninhas, pragas, compactação e erosão de solos. Produtores da região de Doutor Camargo conheceram essas e outras vantagens das culturas de inverno durante uma Tarde de Campo, nesta segunda-feira (19).

 

Os organizadores da Tarde de Campo apresentaram informações sobre cultivares de aveia preta, aveia branca e triticale, microbiologia de solos e taxas de infiltração de água nos solos. As espécies de gramíneas de inverno fornecem nutrientes, como fósforo e potássio,  ao solo e contribuem para o aumento do teor de matéria orgânica.

 

Na área demonstrativa do produtor  Angelo Calvi, em Doutro Camargo,  os visitantes conheceram a cultivar IPR Afrodite, aveia branca que apresenta ampla adaptação de plantio, alto rendimento de grãos e ótima qualidade tecnológica. Outra opção mostrada foi o IAPAR-61 IBIPORÃ, cultivar de aveia preta de ciclo tardio, que é destinada à alimentação animal.

Essa aveia se presta ao pastoreio direto,  bem como para o fornecimento aos animais no cocho, fabricação de feno e de silagem. A IPR Cabocla é uma cultivar de aveia preta, de ciclo curto, que tem uma boa produção de grãos. Já a IPR Aimoré, cultivar de triticale de ciclo precoce, tem uma ampla capacidade de adaptação de plantio.

 

De acordo com Silvio Ferrari, do Instituto Emater de Doutor Camargo, a aveia tem um valor comercial interessante. “O grão da aveia preta IAPAR 61, por exemplo, pode ser destinado à produção de sementes e fábricas de ração. Já a aveia branca pode ser usada para todos esses fins e também para o consumo humano. O produto tem muita demanda no segmento de alimentos naturais”, afirmou o extensionista. A Tarde  de Campo sobre culturas de inverno foi promovida pelo Instituto Emater, IAPAR e Cocamar e foi dirigida a agricultores, extensionistas e demais técnicos da região.

Fonte: Emater – PR

Texto originalmente publicado em:
Emater – Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural
Autor: Emater/PR
Fonte: Mais Soja
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