O Governo do Estado de SC anunciou na última semana diversos programas de apoio aos agricultores que foram atingidos pela estiagem na região Oeste do estado. O governador Carlos Moisés e o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa estiveram em Pinhalzinho onde foram oficializados os programas. Diversas providências já vêm sendo tomadas pela secretaria da Agricultura no desenrolar da estiagem, inclusive com apoio financeiro da Assembleia Legislativa do estado:

Empréstimos sem juros para produtores bovinos de leite e corte; Apoio financeiro a agricultores em vulnerabilidade social; Recurso no Água para Todos para construção de cisternas e perfuração de poços; Projeto Recupera para atender investimentos ou melhoramentos nas propriedades, com juros pagos pelo governo; Apoio financeiro às prefeituras para pagamentos de horas máquinas; e, o mais importante no momento, distribuição de sementes de milho para o replantio das áreas perdidas com a estiagem, sem custos para o agricultores, são os principais programas anunciados em Pinhalzinho.

A indicação dos agricultores a serem beneficiados será da Epagri que levantará as perdas em cada propriedade. A distribuição das sementes será dentro do programa Troca-troca, coordenado pela Fecoagro e as sementes serão distribuídas pelas cooperativas credenciadas, nas mesmas condições da primeira distribuição no Troca-troca normal, porém, nesse sem custos para os agricultores.

O secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa falou sobre o funcionamento de cada programa:

“O Governo do Estado divulga vários programas para minimizar o impacto da estiagem das secas junto aos produtores. Dentre os programas têm a possibilidade do produtor, principalmente de bovinos de leite, de corte, ter acesso a R$ 10.000,00 por família, com uma carência de até abril de 2022 para pagar, um pagamento de até 5 anos. Esse recurso é para o produtor que vai poder com isso tentar melhorar a alimentação, tentar comprar alguma coisa para ajudar a produção de gado. O segundo projeto é abastecimento de água para família em estado de vulnerabilidade social e de renda de meio rural também é de R$ 10.000,00, por família, com cinco anos de prazo para pagar em parcelas anuais e sem juros. Aquele que pagar em dia, tiver correto, ele terá um rebate de 70%, ou seja, se ele pegar os R$ 10.000,00 ele vai acabar pagando no final das contas R$ 3.000,00. Água para Todos é um valor de R$ 30.000,00 por família ou até R$ 50.000,00 para projetos coletivos e serão pagos em até 60 meses, com 6 meses de carência e sem juros. Objetivo maior aqui é ajudar ele a poder ter recursos para perfurar poços e poder ter acesso à construção de cisternas, se for o caso. O quarto programa é Recupera Santa Catarina emergencial é uma subvenção de juros em até 2,5% os valores contratados pelos produtores rurais na rede bancária limitados até R$ 100.000,00, por família, para com prazo para pagar em até 8 anos. Então se ele captar um recurso no Pronaf, por exemplo, ele vai ter os juros de 2,5 % subsidiados. O quinto é o apoio às prefeituras. É um programa, estamos vendo a forma de repassar o mais rápido possível às prefeituras, que declararam emergência, é um valor de até R$ 50.00,000 por município, visando ajudar o pagamento das horas máquinas que foram usadas, ou que vão ser usadas pela prefeitura para apoiar esses produtores com dificuldades com a estiagem. O 6º programa é um programa extremamente importante para o produtor que pegou e participando do programa Terra Boa. Ele pegou as sementes de milho e teve perda substancial por falta de água com a seca e ele vai receber as sementes de milho. Ele então ele vai procurar a Epagri e ela vai encaminhar para uma cooperativa e ele vai receber proporcional a perda dele algumas sementes de milho para tentar recuperar perda que ele teve. Esse fornecimento será gratuito. O produtor não vai pagar por essas sementes. Acho que é uma composição de vários programas que governo, através da secretaria da Agricultura, em conjunto com a Epagri, em conjunto com entidades privadas, está disponibilizando para apoiar o produtor nesse momento de dificuldades em função da estiagem”.

Fonte: Fecoagro

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