24 nov de 2021
Brasil – Agricultura – Mercado P2P Lending e o mercado do Agronegócio

São Paulo, novembro de 2021- O modelo P2P vem crescendo no Brasil e é uma ótima opção para empresas de pequeno e médio porte que precisam de investimentos diante da atual situação econômica. Por não terem uma diferenciação de captação de risco, os bancos fazem uma análise muito fria e documental, que é a parte mais frágil das empresas brasileiras.

Pelo perfil de empresas do mercado brasileiro, o P2P é uma forte tendência. Essas empresas geralmente são mais focadas na parte operacional, esquecendo um pouco da parte administrativa, financeira e de planejamento. Isso é um dos principais pontos para atrapalhar sua captação de crédito com os bancos tradicionais. O P2P é interessante por fazer a análise do fluxo da empresa, que é de fato o que o pequeno e médio empresário consegue controlar, e com isso facilita o acesso ao crédito.

Sobre as fintechs, o processo é mais rápido e desburocratizado. Em situações pontuais, principalmente com empreendimentos menores, é aconselhável deixar de antecipar e investir no capital de giro, assim mantendo a entrada normal do fluxo dos cartões sem a taxa de antecipação, que normalmente são maiores que as da Ulend.

Diante da pandemia, muitas empresas que não tinham o costume de captar recursos no mercado recorreram a essa solução. Em uma situação completamente atípica, mesmo sendo uma empresa com muitos anos de atuação e que não tenha um histórico de endividamento, as instituições tradicionais endurecem a questão de crédito. Dentro de um planejamento para médias e pequenas empresas é interessante iniciar o crédito com fintechs e, dessa forma, ser bem visto pelo mercado financeiro em relação ao seu comportamento com o crédito.

Como as fintechs não são bancos, não há reciprocidade. Muitos empresários não fazem as contas do custo dessa reciprocidade e não calculam que empréstimos em fintechs podem ser mais baratos que em bancos tradicionais. Pela falta de educação financeira e planejamento dos brasileiros, alguns empresários acabam fazendo operações mais caras quando não analisam propostas de negociação com fintechs.

Nesse período de fim de ano, consegue-se observar que o cenário financeiro para 2022 será bom na questão do endividamento, que provavelmente será grande. Pela inflação entende-se que haverá uma facilidade de parcelamento de vendas. Se os segmentos virem essa possibilidade, é importante ter um leque de opções para captação de crédito. Para as empresas que precisam de implementação é recomendável procurar ao menos uma fintech para dividir essa captação que já será feita junto às instituições financeiras convencionais. Como as fintechs são um sistema aberto, tanto para solicitar crédito quanto para investir, elas sabem quais as empresas que se relacionam melhor e têm interesse nas que já estão acostumadas com esse mercado.

*André Sanabio é corretor parceiro Ulend

Fonte: Ascom Ulend

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