22 dez de 2016
Brasil – Agricultura – País tem safra recorde de café em 2016: 51,37 milhões de sacas

Volume representa aumento de 18,8% em relação ao ano passado

O Brasil teve neste ano a maior safra de café da sua história. A colheita chegou a 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado – somadas as espécies arábica e conillon –, com aumento de 18,8% em relação a 2015, de 43,24 milhões de sacas. Antes, o recorde era de 2014, quando a produção foi de 50,8 milhões de sacas.

Os números constam do quarto e último levantamento da safra 2016, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A área plantada no país teve leve redução, com decréscimo de 1,1% na comparação com 2015, totalizando 2,22 milhões de hectares. No entanto, houve ganho expressivo de produtividade. A média de 26,33 sacas por hectare é 17,1% superior à da safra passada.

As condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva, favoreceram as lavouras e a produtividade na maioria dos estados. Os maiores ganhos ocorreram em São Paulo, com 46,7%, Mato Grosso, com 39,4%, e Minas Gerais, com 32,2%.

O café arábica domina as lavouras de café no país, representando 84,4% da produção total do grão, com de 43,38 milhões sacas. Esse resultado é 35,4% superior ao da safra anterior e se deve ao aumento de 46 mil hectares da área em produção, incluindo a incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação, além das condições climáticas mais favoráveis.

A produção do conilon, que representa 15,6% do total de café do país, está estimada em 7,98 milhões de sacas, com redução de 28,6% na comparação com a safra passada. Nesse caso, houve diminuição de 4% na área e problemas climáticos, como seca e má distribuição de chuvas por dois anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor de café conilon no país.

Em Rondônia e na Bahia, também produtores da espécie, ocorreram estiagens nas fases críticas das lavouras. Em Rondônia, a quebra de produtividade foi amenizada pela entrada de novas áreas de café clonal, cuja produtividade é superior às tradicionais.

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