20 ago de 2018
Brasil – Agricultura – Retração de vendedores mantém preços do milho em alta

Movimento é similar no mercado de soja, em que produtores preferem esperar por melhores valores

De acordo com pesquisas do Cepea, mesmo com o avanço da colheita, os preços do milho seguem em alta no Brasil. Esse cenário se deve à retração de vendedores, que têm expectativas de preços maiores nas próximas semanas, fundamentados nas incertezas sobre a produtividade em algumas regiões, especialmente do Paraná e do Centro-Oeste. Compradores consultados pelo Cepea, por sua vez, priorizam as aquisições de pequenos lotes para atender à demanda de curto prazo.

No acumulado de agosto (até o dia 17), o Indicador Esalq/BM&FBovespa de milho – base Campinas (SP) subiu 5%.

Soja

Com menor excedente interno da safra 2017/2018 e com baixa oferta de caminhões, grande parte dos sojicultores consultados pelo Cepea preferem guardar a oleaginosa em estoque para comercializar a partir de outubro, que sinaliza paridade de exportação mais atrativa apesar da colheita americana.

Agentes colaboradores do Cepea relatam que a logística para entrega em setembro já está praticamente tomada, impedindo novas grandes negociações para entrega neste período. No geral, a demanda externa pelo grão brasileiro segue aquecida, cenário que tem mantido os prêmios de exportação do Brasil em alta. Adicionado à maior taxa de câmbio, os preços de soja seguem elevados.

O Indicador Esalq/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1,83% entre 10 e 17 de agosto, a R$ 90,79/saca de 60 kg nessa sexta-feira. No mesmo comparativo, o Indicador Cepea/Esalq Paraná subiu 0,87%, a R$ 83,95/sc de 60 kg. A elevação nos preços domésticos se deve também a valorização do dólar frente ao Real.

Fonte: Cepea.

 

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