10 ago de 2017
Brasil – Agricultura – Rizicultores de Itajaí participam de oficina de pulverização

Produtores de arroz e alguns técnicos e funcionários de campo da Epagri participaram de uma oficina sobre pulverização no dia 6 de julho, no Centro de Treinamento e Estação Experimental da Epagri de Itajaí, evento promovido pela equipe local da Empresa. O instrutor, engenheiro-agrônomo Remi Dambrós, enfatizou os aspectos da perda na pulverização – que pode chegar a 50% – e o que é possível fazer para melhorar este índice. “Uma aplicação de baixa qualidade representa perda econômica, redução na eficiência dos produtos e contaminação ambiental”, diz ele.

 

O curso foi dividido em duas partes, uma teórica e outra prática. Na parte teórica foram discutidos: fatores que mais interferem na qualidade da pulverização, como deriva pelo vento; tipos de bico de pulverização; jato irregular e espectro de gotas.

A parte prática abrangeu: avaliação da uniformidade da vazão dos bicos, e regulagem do pulverizador. Também foi demonstrado um método prático para avaliar a velocidade limite do vento na pulverização, bem como os jatos característicos de bicos tipo jato plano, jato duplo leque, jato cone e bicos com indução de ar.

 

Em relação à escolha de bicos hidráulicos, ficou evidente a necessidade de estudos e pesquisas mais aprofundadas para definir os melhores tipos de bicos para atender as condições diferenciadas das lavouras. “Está ocorrendo lentamente uma melhoria nos aspectos construtivos dos bicos, com lançamentos recentes, abrangendo um ângulo maior de abertura do leque, menor variação no espectro de gotas, com maior uniformidade das gotas geradas, e com redução da deriva”, explica Remi.

 

Por fim foram abordados os aspectos construtivos de um pulverizador para atender as normas técnicas e foi demonstrado um pulverizador autopropelido, conhecido popularmente por chupa-cabra.

 

Houve também a participação da iniciativa privada, através da exposição de um equipamento da empresa Brasélio de Massaranduba, que introduziu inovações tecnológicas, como utilização de GPS e outras, facilitando o trabalho dos produtores.

Fonte: Epagri

Texto originalmente publicado em:
Epagri
Autor: Epagri
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