10 jan de 2018
Brasil – Agronegócios – O que o agronegócio espera para 2018

A economia terá um crescimento moderado neste ano, a inflação ficará abaixo do centro da meta oficial, a taxa de juros em um dígito e o dólar em média a R$ 3,30. Essas projeções são resultado de enquete feita por Globo Rural com 50 lideranças do setor – executivos de empresas, dirigentes de entidades, consultores, produtores e analistas de mercado.

 

O PIB deve crescer 1,7%. Entre os mais otimistas, previsões entre 2,5% e 4% de crescimento. Quem aposta em retração falou algo entre -0,5% e -2%. Para a média dos que responderam, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve terminar 2018 em 3,95%.

Na média, a pesquisa apontou uma expectativa de taxa de juros de 7,5% ao ano até o final de 2018. Nas expectativas mais otimistas, a taxa esperada era de 6%. Os mais pessimistas em relação aos juros no Brasil chegaram a apontar 9,5% neste ano.

 

A taxa de câmbio deve ficar em R$ 3,30, conforme a média dos entrevistados. Quem espera dólar mais baixo falou em R$ 3, R$ 3,10. Mas houve quem estimasse um câmbio em até R$ 4,10.

Em relação à safra de grãos, a média dos entrevistados prevê a colheita de 238 milhões de toneladas em 2018, volume um pouco abaixo dos números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2016/2017, estimada em 238,2 milhões de toneladas em agosto. Com o plantio em fase inicial, as previsões dos entrevistados variaram entre 190 milhões e 300 milhões de toneladas.

 

A pesquisa revelou que muitos não acreditam que vão se repetir nesta safra as condições excepcionais do ano passado, que proporcionaram uma produtividade recorde nas lavouras de grãos.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, aposta na taxa de juros de 6% ao ano até o final de 2018, com relação à safra de grãos, prevê a colheita de 240 milhões de toneladas e o dólar estima em R$ 3,25.

 

Neste ano, os produtores estão preocupados com a rentabilidade, pois os volumes colhidos nos principais países produtores pressionaram os preços no mercado internacional e também no Brasil.

Fonte: Revista Globo Rural, com adaptações da Fecoagro/SC

 

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