13 abr de 2020
Brasil – Agropecuária – Conheça o projeto de recria super intensificada da Fazenda Conforto

Reportagem exibida no Giro do Boi desta segunda-feira, dia 13, mostrou como a intensificação da recria está servindo como uma espécie de trampolim para o desempenho zootécnico e financeiro de um dos maiores confinamentos do Brasil, o da Fazenda Conforto, propriedade do empresário e automobilista Xandy Negrão localizada em Nova Crixás, no estado de Goiás.

Na ocasião, a entrevista foi feita com o diretor de Agronegócios da Fazenda Conforto, Cláudio Braga, que trabalha na propriedade desde 1999 e contribuiu para todo o processo de evolução da empresa desde que por lá eram engordadas 1.500 cabeças por ano até chegar no patamar atual, de cerca de 90 mil cabeças (já chegou a abater 120 mil/ano).

Braga explicou como funcionam as duas áreas destinadas à recria de garrotes, a intensiva e a super intensiva. Na primeira, o diretor revelou que a lotação chega a 6 unidades animal por hectare. “A gente chama de setor recria intensificada. Nós estamos trabalhando com 6 UA/ha, com a suplementação a cocho. Pasto de braquiária, calcariado, fosfatado, com a suplementação a cocho. Esse é o modelo”, explicou.

Já na área de cria super intensificada, os garrotes são recriados em pastos de tifton, com capacidade de suporte maior e alto valor proteico que suportam até 10 UA/ha. Cláudio disse que a vantagem do tifton é justamente seu valor nutritivo, mas que a variedade de forrageira é exigente. Na mesma área, os animais entram com cerca de 300 kg e recebem nutrição que combina o pasto com suplementação a 1% para sair para o confinamento com 420 a 430 kg. “Não tem o tal almoço de graça”, comparou Braga.

Creche de bezerros prepara animais de cria para a engorda e a reprodução

Neste setor de recria super intensiva, o diretor explicou que a conta começa a empatar com a soja, rendendo uma margem líquida de R$ 2.200,00 a R$ 2.300,00, um patamar que serve como referência para a propriedade. “Hoje a gente tem uma disputa muito grande da área que você coloca boi contra a área que você coloca soja. Então a gente vem fazendo um trabalho de intensificar e fazendo conta e buscando que o resultado do hectare que tenha boi seja igual ao hectare que tem soja”, informou.

“O foco principal é fazer […] estes animais que tenham no máximo seus 30 meses, que hoje é uma demanda por esse animal bem acabado, jovem, de boa qualidade, animal com acabamento bom”, resumiu.

Fonte: Canal Rural

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