“A carne bovina tem sido a mais demandada entre as proteínas animais nesse período de redução na oferta de carne suína pela China”

O impacto da peste suína africana (PSA) deve ser maior para os frigoríficos no ano de 2020, segundo o segundo relatório de perspectivas para empresas brasileiras do BTG Pactual divulgado recentemente. Nesse cenário, o banco espera que a demanda internacional por carnes continue aquecida em 2020, com alta de cerca de 8,5% nos preços globais de proteínas.

 

“A carne bovina tem sido a mais demandada entre as proteínas animais nesse período de redução na oferta de carne suína pela China. O BTG aponta a JBS como a empresa brasileira que estará mais exposta aos potenciais efeitos positivos resultantes da peste suína africana na China, como demanda maior e preços mais altos para a carne bovina”, indica o portal especializado CarneTec Brasil.

De acordo com os resultados obtidos pelo banco, 38% do Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação, da JBS vem dos negócios de carne bovina da empresa nos Estados Unidos. Além disso, a Minerva é outra companhia do setor que, segundo o banco, tende a ser beneficiada por esse cenário, diante de sua ampla disponibilidade de gado em diferentes regiões em que tem operações.

 

“Ambas as ações da JBS e da Minerva são as apostas do banco no segmento de Alimentos e Bebidas para valorização em 2020”, completa.

Por causa da doença, as importações de carne suína pela China em novembro saltaram mais de 150% na comparação anual, para 229,7 mil toneladas, o maior nível desde ao menos 2016, à medida que o país, principal consumidor global desse tipo de carne, sofre com severa falta de oferta doméstica devido a surtos de peste suína africana.

Fonte: Agrolink

 

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