Dentre os vários desafios do pecuarista, o período da seca pode ser considerado um dos maiores, pois é uma época crítica do ano na qual a produção forrageira e o desempenho dos animais são diretamente afetados.
A chegada da seca traz vários desafios produtivos e questionamentos, tais como:
Durante este artigo vamos ajudá-lo a esclarecer algumas destas questões.
Para superar essas dificuldades e definirmos a melhor estratégia, precisamos entender um pouco mais sobre o que acontece com os nutrientes contidos nas pastagens nessa época do ano.A queda na qualidade e na quantidade das pastagens consequentemente diminui a digestibilidade e a disponibilidade de nutrientes para os animais. O principal nutriente limitante na seca é a PROTEÍNA e a sua suplementação tem como objetivo adequar os teores de nitrogênio para melhorar a digestibilidade, taxa de passagem e consumo de forragem.
Para a suplementação proteica podemos fornecer proteína de origem vegetal (farelos) e/ou fornecer substrato para os micro-organismos presentes no RÚMEN produzirem esse complemento de proteína, que é de excelente qualidade (origem microbiana), desde que sejam fornecidos os ingredientes básicos como NITROGÊNIO e ENERGIA.
A energia pode ser obtida com a fermentação da fibra das pastagens secas, já o nitrogênio pode ser obtido de duas formas: com o fornecimento de FARELOS (exemplos: farelo de soja, farelo de algodão, farelo de amendoim) e/ou com o fornecimento de UREIA.
Dentre as duas opções, dependendo do objetivo proposto, o fornecimento de ureia é a alternativa de melhor custo-benefício, pois tem grande quantidade de Nitrogênio/kg de produto com preços atrativos.
O fornecimento de Nitrogênio + Energia de forma balanceada promove o crescimento da população de bactérias no rúmen potencializando a digestibilidade das pastagens e a produção de proteína (de origem microbiana).
Depois de entendido um pouco mais sobre o que acontece com as pastagens no período seco, chegou a hora de definir o nosso objetivo (reprodução, crescimento, engorda) e adequar o melhor tipo de suplemento de acordo com a disponibilidade e qualidade de forragem para atingirmos a meta de produção.
A DSM tem um conjunto de soluções que vão ajudar a superar esses desafios de acordo com as categorias presentes no rebanho:
Animais em reprodução têm um grande desafio nessa época do ano, pois geralmente as vacas estão com bezerro ao pé e prenhes, ou seja, esses animais precisam extrair ao máximo os nutrientes dos alimentos.
Para animais com escore corporal mais baixo e que precisam de recuperação a utilização do Fosbovi Proteico Energético 25M trará bons resultados. Para os animais com bom escore a utilização do Fosbovi Seca (suplemento mineral nitrogenado). Qualquer uma das estratégias adotadas pode ser potencializada com o uso do fornecimento do Fosbovinho Proteico ADE para os bezerros em sistema de Creep-Feeding.
Animais em recria que foram recém-desmamados em sistemas extensivos podemos optar pela utilização do Foscromo Seca (suplemento mineral nitrogenado).
Nos animais que queremos acelerar um pouco mais o crescimento (ganhos adicionais de até 200 g/dia), podemos utilizar o Fosbovi Proteico 35M.
Já para os animais que têm potencial genético para acelerar os ganhos (ganhos adicionais de até 400g/dia), a utilização do Fosbovi Proteico Energético 25M.
Para os produtores que têm a possibilidade de misturar seu proteinado na própria fazenda, a utilização do Fosbovi Núcleo Proteico é uma excelente alternativa para garantir bons resultados.
Para ver mais detalhes, veja o post sobre as estratégias 5 estratégias para o sucesso da sua recria.
Nessa categoria a utilização do semiconfinamento e do confinamento são alternativas muito interessantes, pois é uma categoria que consome muita forragem e tem sua necessidade de mantença elevada.
A utilização nos Núcleos DSM com a Tecnologia CRINA® ou CRINA® RumiStar™trará ótimos resultados nessa fase. Se não for possível fazer o semiconfinamento ou o confinamento, a utilização da suplementação com Fosbovi Proteico Energético 25Mou a utilização do Fosbovi Núcleo Proteico é necessária.
Baixe aqui o Manual técnico do Semiconfinamento para saber mais sobre este sistema.
Várias são as opções para melhorar a produtividade no PERÍODO DE SECA. A definição do objetivo de produção é o primeiro passo, pois é através dele que as estratégias podem ser traçadas. Entre em contato com seu técnico DSM para ter ajuda na definição dessas estratégias.
Fonte: DSM