Brasil – Banco do Nordeste apoia indústria no Oeste baiano e prevê geração de mais de 200 empregos diretos
Salvador (BA), 15 de maio de 2025 – O Banco do Nordeste (BNB) financiou R$ 139,4 milhões para a ampliação da unidade da Fosnor – Fosfatados do Norte-Nordeste, mais conhecida como Galvani, em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia. Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), o projeto prevê a implantação de uma nova unidade de cogeração de energia e a construção de dois armazéns, com capacidade total de 173.400 toneladas para armazenagem de fertilizantes.
Com mais de 50 anos de atuação no mercado, a Galvani pretende implantar uma linha de produção para nova granulação de fertilizantes, que permitirá o aumento da produção de granulados com elevados teores de fósforo e potássio. A iniciativa exige maior suporte energético e capacidade de estocagem, o que deve gerar 208 empregos diretos no complexo industrial.
“Esse investimento marca um passo importante na expansão da nossa capacidade produtiva e reafirma o compromisso da Galvani com o desenvolvimento da cadeia de fertilizantes no Nordeste. A nova planta de cogeração de energia e os armazéns nos darão mais eficiência, segurança operacional e autonomia energética, reforçando nosso papel como parceiro estratégico da agricultura brasileira. Contar com o apoio do Banco do Nordeste, por meio do FNE, foi fundamental para viabilizar essa iniciativa que, além de impulsionar nossa competitividade, também gera emprego e renda para a região”, destaca Danilo Casalino, diretor administrativo financeiro da Galvani.
A empresa atua na Bahia, Ceará e São Paulo, com duas unidades mineradoras – em Angico dos Dias e Irecê – que fornecem matéria-prima para o Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães (CILEM), garantindo eficiência operacional e redução de custos logísticos.
Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, os investimentos nas indústrias são essenciais para impulsionar e interiorizar o desenvolvimento econômico. “A indústria baiana tem enorme potencial para liderar processos de inovação e geração de valor. Quando financiamos empreendimentos como o da Galvani, estamos fortalecendo cadeias produtivas estratégicas, estimulando a geração de empregos qualificados e contribuindo para uma economia regional mais robusta e sustentável”, ressalta o superintendente.
A operação integra a linha FNE Industrial, destinada ao apoio de empreendimentos industriais na área de atuação do BNB. Os financiamentos podem chegar a 100% dos projetos e oferecem prazos de até 15 anos, com até cinco anos de carência, especialmente para iniciativas que se alinhem ao Plano de Transformação Ecológica ou às diretrizes da Nova Indústria Brasil.