Nesse mesmo ano, somente os cafés diferenciados, aqueles que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, somaram volume de 5,1 milhões de sacas exportadas e obtiveram US$ 1,02 bilhão, o que corresponde a 19,6% das receitas auferidas com o produto.
Por outro lado, o total do volume de sacas de café exportado nesse ano teve um ligeiro decréscimo de 10,1% se comparado com 2016, que foi de 34,2 milhões de sacas. Contudo, com o volume de sacas das exportações de 2017, a receita cambial garantiu aos Cafés do Brasil a 5ª posição no ranking das vendas ao exterior do agronegócio brasileiro, com 5,4% de participação na receita cambial.
Contribuiu para o café figurar em quinto lugar no ranking das exportações do agronegócio brasileiro em 2017, o preço médio da saca exportada ter atingido a cotação média de US$ 169,36, valor superior em 6,6% ao do ano anterior, que foi de US$ 158,91. Assim, em primeiro lugar nesse ranking das exportações do agronegócio está o complexo soja, com US$ 31,7 bilhões; em segundo, carnes – US$ 15,5 bilhões; em terceiro, o complexo sucroalcooleiro com US$ 12,2 bilhões; e, produtos florestais, o quarto colocado, com US$ 10,2 bilhões.
Os dados e números fazem parte do Relatório mensal de dezembro de 2017, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé.
Fonte: Climatempo