Brasil – Cafeicultura – Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro
Serviço técnico foi iniciado pela Expocacer e oferece aos cooperados apoio estratégico na tomada de decisões
Na produção de cafés especiais, cada detalhe faz diferença — e é justamente nessa atenção minuciosa que o mapeamento de cafés se torna uma ferramenta estratégica e essencial. Aliando conhecimento técnico à sensibilidade sensorial, essa prática permite identificar o verdadeiro potencial dos grãos ainda na origem, contribuindo para decisões mais assertivas por parte dos produtores e para a valorização dos cafés no mercado.
Com o objetivo de promover a qualidade e revelar os diferenciais dos cafés da Região do Cerrado Mineiro, a Expocacer (Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado LTDA) deu início ao serviço de mapeamento dos cafés dos seus cooperados, uma iniciativa gratuita e exclusiva para os produtores associados.
A ação é conduzida por uma equipe altamente especializada para oferecer ao produtor informações técnicas para a melhor assertividade na escolha do processo de pós colheita. Durante o processo, os cooperados têm a oportunidade de acompanhar as provas dos lotes presencialmente e receber feedback em tempo real, aprofundando o conhecimento sobre o próprio café e seus pontos fortes.
Durante o processo, os cooperados têm a oportunidade de acompanhar as provas dos lotes presencialmente e receber feedback em tempo real, aprofundando o conhecimento sobre o próprio café e seus pontos fortes.
“Além da identificação do potencial dos cafés e de auxiliar o cooperado na tomada de decisões, o mapeamento ajuda a prevenir que um café com boa bebida seja misturado com um outro inferior, levando em consideração a sensibilidade da lavoura às variações do ambiente e clima — o que pode ocasionar diferenças mesmo dentro de um único talhão”, destaca Angélica Mara, Q-Grader e classificadora de Cafés Especiais da Expocacer.
Alinhada às inovações do mercado de especialidades, a Expocacer adotará novos protocolos na avaliação dos cafés, como o CVA (Coffee Value Assessement) da SCA (Specialty Coffee Association). Esta metodologia tem como pilar “o valor do café” considerando os atributos que compõem análise sensorial, afetiva e extrínseca com ênfase à sustentabilidade e outros atributos que se alinham à oferta de café para atender mercados específicos. O objetivo da ferramenta é oferecer melhor entendimento quanto ao potencial de valor do café em diferentes etapas da cadeia produtiva, considerando aspectos como qualidade, origem, sustentabilidade e mercado.
Cada cooperado poderá enviar até 5 amostras por agendamento e o serviço será realizado em dois pontos estratégicos:
Patrocínio-MG (sede administrativa da Expocacer): terças e quintas, a partir das 14h, no endereço: Av. Faria Pereira, nº 3945 – Distrito Industrial
Patos de Minas-MG (unidade Expocacer): quartas-feiras, a partir das 14h – Endereço: Av. Rodrigo Castilho de Avelar, 1100 – Andar Térreo, Distrito Industrial I
O mapeamento de cafés vai além da avaliação sensorial, envolve também a expertise de profissionais como agente de negócios, traders, que ajudam na comercialização dos cafés para os mercados em todo o globo. Ao reunir essas frentes — técnica, sensorial e comercial —, a Expocacer vem assegurando um modelo de apoio completo aos cooperados, permitindo tomadas de decisão mais precisas sobre pós-colheita, beneficiamento e direcionamento comercial dos lotes.
Com isso, o produtor tem a oportunidade de identificar cafés de alto valor agregado, auxiliar seus cooperados nos processos bem-sucedidos em safras futuras, evitar perdas por mistura inadequada de grãos e aumentar seu retorno financeiro ao posicionar seus cafés nos mercados mais exigentes.
“A ação reafirma o compromisso da Expocacer com a qualidade, rastreabilidade e valorização dos cafés especiais, fortalecendo os cooperados para obterem melhor competitividade nos mercados e também retificando a reputação da Região do Cerrado Mineiro como uma das principais origens produtoras de cafés do mundo”, destaca Simão Pedro de Lima, Diretor Presidente Executivo da cooperativa.