21 jul de 2014
Brasil – Clube da Irrigação é exemplo para elevar produtividade no campo

Especialista avalia que irrigação com pivôs abrange menos de 7% das áreas, enquanto ideal, para enfrentar estiagem sem susto, seria reservar 30% de cada propriedade com barragens
Se alguém tem o poder de fragilizar o PIB gaúcho, este é São Pedro. Basta que feche as torneiras do céu, como ocorreu severamente nas safras de 2004-2005 e 2011-2012, para que a falta de chuva devaste lavouras e pastagens. De tanto padecer com estiagens cíclicas, os produtores gaúchos se convenceram de que a solução é investir na irrigação.

Uma iniciativa exitosa é o Clube da Irrigação, criado pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul), em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pesquisadores e fabricantes de equipamentos. O coordenador da entidade, João Augusto Telles, destaca que os resultados são animadores. Na lavoura irrigada, a produtividade de milho aumentou de 200 para 220 sacas por hectare.

– E buscamos o desafio de colher 300 sacas por hectare – anuncia.

O clube atua sem amarras burocráticas. Os técnicos vão até a propriedade do produtor interessado, instruindo desde o preparo do solo até a colheita, como já fizeram em Seberi, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Santo Augusto e Bagé. Aplicam o método da agricultura de precisão, em que a água é um insumo indispensável, tanto ou mais que o adubo.

Com informações do site: Irriga Bahia e do site: www.ioeste.com.br

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