Normatização deverá incluir exigências específicas para o bem estar animal
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou auditorias em oito jóqueis clubes do país em 2018 e encontrou 170 não conformidades. Segundo a chefe da Divisão de Bem-estar Animal e Equideocultura do Mapa, Liziè Buss, “a maior parte das inconformidades (aspectos fora dos padrões) verificadas nos animais foi de cavalos com movimentos repetitivos ou estranhos à espécie, gerados por estresse, além de ferimentos no corpo e no canto da boca, por uso incorreto do freio.
Também foram verificadas cicatrizes, indicativas de problemas no manejo, que deixaram os animais agitados, além de falhas de manutenção das instalações e uso inadequado de equipamentos de equitação”, de acordo com Liziè Buss. “Mas pontos positivos foram levantados, como o tamanho das baias e a qualidade da forragem destinada à cama dos animais, assim como boa condição corporal, por estarem alimentados e com boa aparência.
A fiscalização terá como resultado a elaboração de normas de boas práticas agropecuárias para esses estabelecimentos, com a inclusão de exigências específicas voltadas ao bem-estar animal (BEA).
Atualmente existem 1.657 animais alojados nesses jóqueis e, do total, foram avaliados 167 animais em amostragem. São 15 jóqueis no país com carta patente para exploração de apostas em corridas de cavalo. O do Rio de Janeiro (JC Brasileiro), um dos vistoriados possui o maior número de cavalos: 963.
Os clubes realizaram 1.294 corridas em 2018, movimentando R$ 150,2 milhões em apostas.
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