Entre 2017 e 2021, o país saltou de 310 mil para 2,36 milhões de toneladas de madeira bruta exportadas; crescimento em receita foi de 350%

A exportação de madeira bruta do Brasil cresceu 650% nos últimos cinco anos, passando de 310 mil toneladas em 2017 para 2,36 milhão de toneladas no ano passado. A receita no período mais do que triplicou, passando de US$ 310 mil para US$ 2,36 milhões no período. “A escalada na série histórica é fantástica. Um novo produto de base florestal que passa a ocupar com bastante expressão a balança comercial brasileira do agronegócio”, destacou o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira.

Complexo soja

Nesta terça-feira, Ferreira também destacou o desempenho do complexo soja brasileiro em 2021. No ano passado, além de bater o recorde de exportação de soja em grão, com 86,1 milhões de toneladas, o Brasil também se destacou no farelo e no óleo de soja.

No caso do farelo, o país também estabeleceu um recorde no ano passado, com a exportação de 17,2 milhões de toneladas. “No grão, o Brasil se consolidou na liderança mundial de exportação. No farelo, mostrou que é um player competente, estabelecendo um novo recorde e alcançando um novo patamar. O país soube ocupar um espaço deixado pela Argentina, que é líder mundial, e se manter. O que é muito bom, já que estamos avançando na agregação de valor na produção primária”, explica.

No caso do óleo, o Brasil também soube aproveitar a oportunidade criada com a política de reduzir o teor do biodiesel no óleo diesel de 13% para 10%. “O excedente foi destinado para exportação”, conta.

Primeiras semanas

O diretor de conteúdo do Canal Rural também falou sobre o desempenho da soja em grão e do milho nos primeiros 9 dias de janeiro. Até o momento, o Brasil exportou 750 mil toneladas de soja. No mesmo período do ano passado, foram apenas 50 mil toneladas.

Com o milho aconteceu o inverno, enquanto neste ano foram embarcadas apenas 750 mil toneladas do cereal, em 2021, no mesmo período, foram 2,3 milhões de toneladas.

“Isso aconteceu neste pequeno período. Isso acontece porque o porto não consegue não dar vazão aos dois de forma igualitária. Esse recorte é bem pontual, e que vai mudar muito ao longo do ano”.

Fonte: Canal Rural

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