28 nov de 2015
Brasil – MATOPIBA – Em seminário , Ministra diz que Tocantins não será sede da Agência federal

Evento discutiu a criação de uma agência de inovação e pesquisas na região

Reitor Márcio Silveira e ministra Kátia Abreu assinam o termo de criação do Instituto. (Foto: Ascom/UFT)
Reitor Márcio Silveira e ministra Kátia Abreu assinam o termo de criação do Instituto. (Foto: Ascom/UFT)

A criação da agência federal que vai executar as políticas públicas de desenvolvimento da região do Matopiba (cerrados do Maranhão, todo o Tocantins, cerrados do Piauí e da Bahia), teve mais dois lances importantes nesta quinta-feira, 26, em Palmas, durante o “Seminário Planejamento, Inovação, Ciência e Tecnologia”, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT),  Embrapa, Unitins, Sebrae, OCB/TO, dentre outros parceiros.

O primeiro lance, que teve o efeito de uma ducha fria numa pretensão do Tocantins, mais especificamente das cidades de Palmas (Capital) e Porto Nacional, a 60 quilômetros da capital tocantinense. Estas cidades reivindicavam para si o direito de ser sede da Agência Matopiba – mesma pretensão, óbvio, do oeste da Bahia, do sul do Piauí e sul do Maranhão.

É que a ministra do Mapa, Kátia Abreu, que abriu o Seminário com uma palestra focada no que ela classifica de três pontos principais da Agência em questão – infraestrutura, fortalecimento da classe média rural, inovação e desenvolvimento tecnológico – anunciou, dirigindo-se aos prefeitos de Palmas, Carlos Amastha e ao de Porto Nacional, Otoniel Andrade, que nenhuma, nem outra cidade. A sede da Agência será em Brasília.

O segundo lance importante foi o anúncio e assinatura de um termo para a criação do Instituto Nacional de Inovação, Ciência e Tecnologia do Matopiba, que integrará as academias da região.

De acordo com os idealizadores desse Instituto, por meio da inovação e desenvolvimento tecnológico será possível difundir novos conhecimentos com a finalidade de avançar na produtividade, segurança e qualidade dos produtos produzidos na região.

É o que pensa, também, o reitor da UFT, Márcio Silveira. Conforme ele, a criação do Instituto representa desenvolvimento sustentável, onde a Universidade vai colaborar com o desenvolvimento de pesquisas.

O auditório Cuica foi pequeno para o Seminário.
O auditório Cuica foi pequeno para o Seminário.

– Usaremos toda a qualificação dos nossos cientistas, desde as quebradeiras de coco até ao agronegócio. Podemos participar dos editais nacionais para que possamos fazer as pesquisas de forma igual às outras instituições, disse o reitor em sua fala de saudação às autoridades e público presente, que lotou o auditório Cuica da UFT.

– Nós pensamos que as instituições de pesquisa e as Universidades têm um papel importante a cumprir nesse processo de desenvolvimento agropecuário. É com o desafio de incluir a agricultura familiar no ciclo produtivo, dentro de um processo sustentável, que apresentamos a proposta de criação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. As pesquisas realizadas sempre terão a preocupação ambiental, social e econômica, acrescentou Waldecy Rodrigues, pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFT.

A Universidade de São Paulo (USP) também esteve presente por meio do coordenador da Agência USP de Inovação, professor e pesquisador Salvador Bagnato. Para ele, as pesquisas desenvolvidas por alunos da Universidade podem ser usadas para o desenvolvimento do Matopiba.

– Seminários e simpósios vão permitir que a gente resgate as pesquisas já realizadas que são úteis para o agronegócio. Os Alunos são a força de trabalho que farão parte desse processo, ressaltou o pesquisador.

(Da Redação de CRA)

 

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