As chuvas devem ocorrer após a quebra de um bloqueio atmosférico que ainda atua sobre o Sudeste do Brasil. Com a chegada de uma nova frente fria, o sistema será rompido, permitindo o avanço das instabilidades para o interior de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Chuvas trazem alívio para pecuaristas

O retorno da umidade ao solo será fundamental para a recuperação das pastagens, especialmente em áreas que vinham enfrentando seca moderada ou irregularidade de chuvas. Para a região de Marília (SP), por exemplo, estão previstos 86 mm ao longo de abril, um volume que tende a favorecer a retenção de umidade no solo e garantir melhor qualidade de forragem para o gado.

Além disso, a região de Mato Grosso do Sul também terá recuperação dos pastos, enquanto o Rio Grande do Sul começará a sentir os efeitos de uma nova massa de ar frio, que derruba as temperaturas nas madrugadas.

Oscilação térmica exige atenção ao bem-estar do rebanho

O mês de abril será marcado pela passagem de quatro massas de ar frio entre o Centro-Sul e o Sudeste, com destaque para quedas bruscas seguidas de elevações rápidas de temperatura. Em São Paulo, por exemplo, as mínimas podem chegar a 12°C, mas logo depois ultrapassam os 25°C.

“Essa gangorra de temperaturas pode causar estresse térmico no gado, especialmente em animais confinados ou em sistema de alta produtividade”, alertou Luíza.

Outras regiões continuam em alerta

Enquanto Triângulo Mineiro e sul de Goiás recebem boas chuvas, outras áreas seguem em situação de atenção, como o interior da Bahia e o norte de Minas Gerais, que permanecem sem previsão de precipitação significativa até pelo menos o dia 7 de abril.

Já na região Norte, a zona de convergência intertropical mantém a chuva constante em Amazonas, Pará e Rondônia, com volumes que ultrapassam 100 mm em cinco dias.

Fonte: Giro do Boi

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