22 out de 2017
Brasil – Piscicultura – A força da piscicultura catarinense

Santa Catarina está entre os cinco principais Estados produtores de peixes cultivados do Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), somente em 2016 a produção estadual chegou a 38.830 toneladas. Mesmo não contando com as condições ideais de clima e relevo para a atividade, o Estado está atrás em produtividade apenas do Paraná, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A principal espécie é a tilápia que representa cerca de 70% da produção.

 

Com o objetivo de estimular uma piscicultura tecnologicamente qualificada oportunizando o aumento da produção e da rentabilidade, além de preparar os produtores para as necessidades do mercado, o Sistema formado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC) desenvolvem, desde setembro de 2016, o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Piscicultura.

 

“Atualmente atendemos dois grupos de 25 produtores nos municípios de Agrolândia e Benedito Novo. Expandimos o programa para as mais diferentes cadeias porque acreditamos na diversidade e no potencial produtivo que o Estado possui. O agronegócio é a base da economia brasileira. As propriedades rurais precisam se reinventar tecnológica e gerencialmente. É isso que faz o Estado ser referência no setor”, observa o presidente do Sistema FAESC/SENAR-SC, José Zeferino Pedrozo.

 

De acordo com o superintendente do SENAR/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, o principal objetivo da ATeG é proporcionar aumento da produção, evolução na produtividade e no nível de gestão, além do incremento da renda líquida em propriedades rurais de Santa Catarina. “Muitos empresários rurais sabem produzir, mas não conseguem desenvolver a gestão da produção e dos recursos que possuem. O programa tem essa diferença, oferece assistência de uma maneira continuada, todos os meses os produtores são visitados e terão esse olhar focado para a gestão da propriedade e o reflexo são os bons resultados que estamos alcançando. Isso nos motiva”.

 

O técnico de campo Luciano de Souza atende 25 propriedades rurais em Benedito Novo e explica que a maioria do grupo possui estruturas piscícolas muito bem formadas, com viveiros bens construídos, sistema de aeração e controle total de entrada e saída de água do sistema.

 

De acordo com o supervisor do SENAR/SC na região do Vale do Itajaí, Darci Aloisio Wollmann, a ATeG em Piscicultura está sendo desenvolvida com o apoio dos Sindicatos Rurais de Agrolândia e Benedito Novo. Wollmann explica que em Benedito Novo a maioria dos piscicultores tem a atividade como principal enquanto em Agrolândia em alguns casos ela é secundária.

Fonte: MB Comunicação

 

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