Brasil – Soja – Preços sobem acompanhando ganhos de Chicago e alta do dólar
Nos contratos futuros, sinais de demanda aquecida pelo grão americano garantiram a elevação da posição maio, reduzindo a perda semanal
Os preços da soja subiram nesta quinta-feira (14) na maior parte das praças do país, acompanhando os ganhos predominantes de Chicago e do dólar ao longo do dia. O ritmo dos negócios seguiu lento e Safras & Mercado estima que cerca de 250 mil toneladas trocaram de mãos na semana, sendo 100 mil toneladas em Goiás.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos avançou de R$ 185,00 para R$ 187,50
– Região das Missões: a cotação subiu de R$ 184,00 para R$ 186,50
– Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 189,00 para R$ 191,50
– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 178,00 para R$ 180,50 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 184,50 para R$ 187,00
– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 169,50 para R$ 171,00
– Dourados (MS): a cotação passou de R$ 176,00 para R$ 177,00
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 163,00 para R$ 164,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos. Sinais de demanda aquecida pela soja americana garantiram a elevação da posição maio, reduzindo a perda semanal. As demais posições caíram ao final da sessão, com posicionamento frente ao final de semana prolongado.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 548.900 toneladas na semana encerrada em 7 de abril. Representa um recuo de 31% frente à semana anterior e uma retração de 41% sobre a média das últimas quatro semanas. A
China liderou as importações, com 435.500 toneladas.
Para a temporada 2022/23, ficaram em 458.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 500 mil e 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 6,25 centavos de dólar por bushel ou 0,37% a US$ 16,82 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,65 1/4 por bushel, com ganho de 0,25 centavo ou 0,01%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 3,20 ou 0,69% a US$ 461,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 78,91 centavos de dólar, com ganho de 0,80 centavos ou 1,02%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 4,6960, com alta de 0,17%. A moeda chegou a subir com mais ímpeto, refletindo as expectativas com a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e os ruídos fiscais domésticos, mas o fluxo estrangeiro voltou a segurar o real.
Agenda de segunda
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12hs.