07 fev de 2024
Brasil – Suinocultura – Cotações no mercado de suínos ficam, na maioria, estáveis nesta quinta-feira (1)

Esta quinta-feira (1) para o mercado de suínos teve a maioria dos preços estáveis. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne caíram em janeiro. Segundo pesquisadores do órgão, as quedas foram resultado do baixo ritmo de exportação da proteína e da demanda interna enfraquecida. No mercado doméstico, as vendas fracas estiveram atreladas ao menor poder de compra da população em fim de mês, ao recesso escolar e à oferta elevada de suínos.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 117,00, enquanto a carcaça especial aumentou 1,10%, com valor de R$ 9,20/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (31), houve leve queda somente no Paraná, na ordem de 0,18%, chegando a R$ 5,60/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,84/kg), Santa Catarina (R$ 5,70/kg), e São Paulo (R$ 6,13/kg).

O mês de fevereiro iniciou com novos preços, em direção positiva, para a suinocultura independente. Nesta quinta-feira (1) as principais Bolsas de Suínos que negociam os animais na modalidade independente tiveram alta, com animais mais leves disponíveis no mercado e demanda melhor por parte dos frigoríficos.

Suinocultura independente: fevereiro inicia com avanços nos preços

Oferta mais restrita de animais pesados e demanda aquecida dos frigoríficos motivou elevações, apontam lideranças

O mês de fevereiro iniciou com novos preços, em direção positiva, para a suinocultura independente. Nesta quinta-feira (1) as principais Bolsas de Suínos que negociam os animais na modalidade independente tiveram alta, com animais mais leves disponíveis no mercado e demanda melhor por parte dos frigoríficos.

Em São Paulo o preço teve aumento, saindo de de R$ 6,40/kg vivo para R$ 6,86/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

“O mercado de suínos demonstrou alta no dia de hoje, motivada por uma redução da oferta em função da redução de animais devido às altas temperaturas no Estado de São Paulo há 40 dias. Isso fez com que os animais demorassem a ganhar peso. Outro motivo é que há uma grande procura por parte dos frigoríficos, justamente pelos animais estarem com pesos mais leves”, disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, o valor passou de R$ 6,30/kg vivo para R$ 6,80/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).

“Mercado segue muito firme podendo ser classificado como eufórico. É o comportamento padrão que sempre ocorre na retomada de alta dos preços: forte encolhimento das ofertas e aparente aumento de demanda. Ainda tem fôlego para mais reajustes.”, disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, saindo de R$ 5,85/kg vivo para R$ 6,11/kg vivo nesta semana.

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 25/01/2024 a 31/01/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 9,44%, fechando a semana em R$ 5,51/kg vivo.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo se mantenha, podendo ser cotado a R$ 6,14/kg vivo”, informa o reporte do Lapesui.

Fonte: Notícias Agrícolas

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