24 nov de 2021
Brasil – Suinocultura – Especialista destaca as principais medidas de biosseguridade e diagnóstico para controle do vírus influenza em suínos

Gerente técnica da MSD Saúde Animal ressalta as questões sanitárias e a avaliação do perfil sorológico como meios de reduzir as perdas zootécnicas e promover o bem-estar integrado

São Paulo, novembro de 2021 – Na quarta posição em relação à produção de carne suína mundial, conforme dados da Embrapa, o Brasil deve ter um crescimento de 6% em relação ao total produzido em 2020. No entanto, para manter as granjas com índices produtivos cada vez melhores, é necessário reforçar as medidas de biosseguridade, já que os riscos de introdução e disseminação de vírus dentro dos plantéis são uma realidade alarmante, e as infecções respiratórias são o principal problema sanitário a ser monitorado e controlado.

Com rápida transmissão, a influenza suína está no ponto de atenção e requer um esforço global para manter-se contida. Ela representa uma ameaça à economia e à saúde de humanos e animais no mundo todo e é causada por uma infecção pelo vírus influenza, um patógeno altamente infeccioso responsável por surtos de doença respiratória aguda. E, para a prevenção, Brenda Marques, gerente técnica da unidade de suinocultura da MSD Saúde Animal, afirma que a rotina de limpeza e a desinfecção de ambientes são práticas básicas, porém imprescindíveis.

“Medidas de biosseguridade são as mais importantes para o controle da influenza no rebanho e para a diminuição do impacto econômico negativo na produção de suínos. Sistemas de manejo associados a boas práticas de produção, como higiene, restrição de entrada nas granjas e ambiência adequada das instalações, são extremamente importantes para evitar a disseminação do vírus”, diz a especialista. Ainda segundo ela, outro aspecto fundamental é manter em dia a vacinação contra a gripe dos funcionários que trabalham diretamente com os suínos, “pois a transmissão do vírus homem-animal é significante”.

Os suínos mantêm variantes de influenza, uma vez que podem se infectar com vários subtipos virais, originários de diferentes espécies, como a humana, a aviária e a suína. No Brasil, estão presentes nos plantéis os subtipos H1N1, H1N2 e H3N2. Por isso, para um controle eficaz das doenças respiratórias, é preciso investir, além da biossegurança, no diagnóstico como ferramenta de gestão do status sanitário do rebanho.

“O produtor precisa ter o controle da carga viral no ambiente, fazer a avaliação do perfil sorológico da granja, para entender o que está acontecendo, os subtipos virais presentes e, então, poder tomar as medidas estratégicas”, orienta Marques.

E o sucesso do diagnóstico de influenza em suínos depende de alguns fatores: a seleção de suínos para análise, a colheita da amostra e o acondicionamento e envio para o laboratório. Segundo a gerente técnica da MSD Saúde Animal, são etapas decisivas para a correta conclusão do laudo. “Mas tem ainda outro ponto de alerta: saiba o que pretende com o laudo, se é definir a gravidade de um problema ou ter, de fato, um diagnóstico. Além disso, não tenha receio em discutir a abordagem diagnóstica com o laboratório.”

Sinais clínicos

O período de incubação do vírus influenza é muito curto, normalmente inferior a 48 horas, e a gravidade poderá variar de acordo com a estirpe do vírus, idade e status imunitário dos animais. Normalmente, apresenta alta morbidade e baixa mortalidade. Em sua forma clássica, o vírus atinge animais de creche e recria, que se apresentam saudáveis num dia e, no outro, estão prostrados, alimentando-se pouco e com dificuldade respiratória. A febre é um sinal importante em animais no quadro agudo da doença.

A influenza já possui condições de causar sozinha pneumonia grave, mas pode predispor os animais a outras infecções, em função de seu caráter imunodepressor. Em leitões de maternidade, isso é pouco frequente, provavelmente devido à imunidade conferida pelo colostro.

Estar atento aos sinais clínicos é mais um passo para um manejo adequado e o fomento do bem-estar animal. Diante desse cenário e com o intuito de impulsionar as melhores práticas nas fazendas, a equipe técnica da MSD Saúde Animal atua sempre com foco em contribuir para a geração de diferencial competitivo em seus clientes, auxiliando na identificação de melhorias e ajustes de processos. Com isso, também reforça o compromisso com a saúde única, incentivando a gestão e aplicação de iniciativas que consideram a sinergia das pessoas, animais e meio-ambiente para um ecossistema em equilíbrio.

Para mais informações, acesse o portal da MSD Saúde Animal .

Sobre a MSD Saúde Animal

Há mais de 130 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. A MSD Saúde Animal, uma divisão da Merck & Co., Inc., é a unidade global de negócios de saúde animal da MSD. Por meio do seu compromisso com a Ciência para Animais mais Saudáveis, a MSD Saúde Animal oferece a médicos-veterinários, pecuaristas, donos de pets e governos uma grande variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas, soluções e serviços de gestão de saúde, além de um amplo conjunto de tecnologia conectada que inclui produtos voltados à identificação, à rastreabilidade e ao monitoramento. A MSD Saúde Animal é dedicada a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais e das pessoas. Investe amplamente em recursos de P&D e em uma cadeia de suprimentos moderna e global. A empresa está presente em mais de 50 países e seus produtos estão disponíveis em cerca de 150 mercados. Para obter mais informações, visite nosso site  e conecte-se conosco no  LinkedIn ,  Instagram  e  Facebook .

Fonte: Ascom Ketchum

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