Com uma criança no colo, menina palestina atravessa destroços de um prédio atingido por bombardeio no campo de refugiados de Burij, na região central de Gaza (Foto: Finbarr O’Reilly/Reuters)
Israel tem evidências de que quase metade dos palestinos mortos na guerra que já dura 25 dias na Faixa de Gaza era formada por combatentes, disse o vice-ministro do Exterior, Tzachi Hanegbi, neste sábado (2), rebatendo acusações internacionais de que muitos civis haviam sido assassinados.
Os grupos de direitos humanos de Gaza dizem que ao menos 80% dos 1.669 palestinos mortos eram civis, inclusive centenas de crianças. O Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou na semana passada os israelenses de realizarem “ataques desproporcionais e indiscriminados” e abriu um inquérito para averiguar possíveis crimes de guerra.
Israel rejeitou o anúncio do Conselho de Direitos Humanos da ONU, considerando a decisão tendenciosa, mas geralmente conduz suas próprias investigações sobre os combates.
“Há uma pesquisa sendo realizada no Exército, muito profissional e confiável, cuja conclusão é que pelo menos 47% dos mortos são terroristas, com fotografias e nomes”, disse Tzachi Hanegbi à emissora de televisão israelense Canal Dois, acrescentando que as informações serão apresentadas aos investigadores. Ele não deu mais detalhes do assunto.
Israel, que perdeu 63 soldados e três civis nos confrontos, disse que tem feito o possível para evitar que inocentes se machuquem e que o Hamas facilita essas mortes ao operar em áreas densamente povoadas.
Com informações do G1 e do site: www.ioeste.com.br