13 abr de 2022
Oeste da Bahia – Algodão – Começa a colheita de algodão no Sudoeste da Bahia

A colheitadeiras de algodão já começaram a trabalhar nas lavouras da região
Sudoeste da Bahia. A conclusão do ciclo veio um pouco antes do esperado,
pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), graças ao clima.
As chuvas ajudaram no desenvolvimento da safra e pararam antes do
esperado, favorecendo o início da colheita. O Sudoeste do estado responde
por 5,94 mil hectares, do total de 307,65 mil ocupados por este cultivo na
Bahia. A associação acredita que tanto produção quanto produtividade serão
boas na safra 2021/2022.
No passado, o Sudoeste foi o grande polo produtor de algodão na Bahia, mas
o posto foi perdido para o Oeste, onde se concentra o bioma do cerrado na
Bahia. Na primeira, prevalece o cultivo pelos pequenos produtores, enquanto a
segunda é marcada pela agricultura de porte empresarial. A soma da produção
dos dois polos faz do estado o segundo maior produtor de algodão no Brasil.
De acordo com o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, a
manutenção e o fortalecimento da cotonicultura na região Sudoeste, que
concentra municípios tradicionais como Guanambi e os situados no Vale do
Iuiu, é uma das prioridades da Abapa.
“Através de programas de apoio aos pequenos produtores, lá disponibilizamos
tecnologia e orientação técnica e monitoramento, que têm sido essenciais para
o incremento da produtividade nas lavouras regionais. O maior exemplo disso é
a distribuição de kits de irrigação para as famílias de produtores, que garantem
a segurança hídrica para a safra”, explica.
O coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa, Antonio Carlos Araújo,
acrescenta que todos os municípios desta zona geográfica estão cobertos pela
orientação técnica e monitoramento conferidos pela entidade, no escopo do
programa e seus 18 núcleos estaduais.
“Acompanhamos muito de perto o desenvolvimento da lavoura e monitoramos
a ocorrência de pragas. Na safra que começa a ser colhida os índices de
pragas, como o bicudo-do-algodoeiro, e doenças estão baixos, e podemos
antever que será um ciclo bom para a região”, conclui Araújo.

Fonte: Assessora de Imprensa da Embrapa

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