28 set de 2016
Oeste – Eleições de novos conselhos da Aiba e da Abapa: Júlio Busato sai fortalecido

O período de turbulência, provocado por denúncias de irregularidades e consequentes renúncias em série, de um ex-presidente (Walter Horita) e de um associado e ex-diretor, homem forte das gestões de Humberto Santa Cruz e Horita (Sergio Pitt), deixaram o atual presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com sede e atuação marcante no oeste da Bahia, maior região de agronegócio deste Estado, Júlio Busato, no alvo da mídia regional e até da capital do Estado. Foi tiro vindo de todos os lados.

Busato (a direita) e Zanella, ao lado do governador Rui Costa e do prefeito de Luís Eduardo Magalhães: instituições são respeitadas pelos poderes púbicos (Foto: Divulgação)
Busato (a direita) e Zanella, ao lado do governador Rui Costa e do prefeito de Luís Eduardo Magalhães: instituições são respeitadas pelos poderes púbicos (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Busato negou, sempre, os problemas denunciados, apontando erros em balanços ou relatórios, mas  nunca apresentou documentos concretos para a imprensa apontando esse erro.  Alegava  que o assunto seria de fórum íntimo da instituição e, desta forma, deveria ser resolvido internamente.  Apanhou muito, tanto da imprensa séria, quanto daqueles que, na denúncia, procuravam se, amadoristicamente, vingarem-se  da escassez de recursos da Aiba para publicidade – o chamado marronzismo. Outros vingavam por simples ojeriza ao agronegócio. Grande parte dos jornalistas odeia o Agro e este tem uma boa parcela de culpa nisto, por não saber comunicação e por sua arrogância (leia artigo a respeito disto)

Chegou-se a levantar a suspeita – e este editor foi um deles que focou esta possibilidade – que Busato estava sendo vítima de uma disputa entre grupos pela sua sucessão – a Aiba é uma entidade muito poderosa e com bom trânsito nos poderes municipais, estaduais e federais – dá sttus. O assunto morreu e a opinião pública não ficou sabendo se as denúncias tinham ou não fundamento.

O certo é que Busato manteve o equilíbrio e a humildade, virtude que sempre foi rara nesta Associação durante as administrações de Santa Cruz e Horita, no que afastava a entidade da sociedade e dos jornalistas. Busato deu continuidade às ações de seus sucessores, reforçando e dando condições de segurança aos seus associados,  e avançou ainda mais no fortalecimento das relações com a sociedade e com os governos. Jamais retaliou os veículos e jornalistas que o massacraram. Recebia-os bem.

Verdade que viveu um período em que sua Assessoria de Comunicação, arrogante e inexperiente,  arranhava os  seus propósitos. Teve a sensibilidade de perceber isto e mudou os recursos humanos de sua Comunicação. Se é que durante a última edição da Bahia Farm Show, voltou a teclar neste erro, com prejuízos na realização da feira.  Erro reparado, novamente,  com sua humildade. Alguns de seus assessores mais próximos, também contribuíram nesta reparação de erros de comunicação e relacionamento, diga-se, para fazer justiça.

Pois bem. Nesta segunda-feira, 26, um dos prédios mais significativos, economicamente e institucionalmente falando, a sede conjunta da Aiba e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), realizaram suas eleições para troca de diretoria. Literalmente, mais que troca de diretores das duas instituições, curiosamente, houve uma troca de presidentes das duas associações. Júlio Busato que presidente a Aiba, até 31 de dezembro próximo, foi eleito presidente da Abapa. Já Celestino Zanella, que presidente a Abapa até esta mesma data, foi eleito presidente  da Aiba. Apenas trocaram de entidades. E de gabinete. Simples assim e numa evidente demonstração de amadurecimento político e democrático.

Processo, aparentemente sem disputa política acirrada – pois que outras chapas não foram apresentadas – , o que pode mostrar que Busato termina seus dois mandatos consecutivos em paz com seus colegas associados e ex-presidentes; que seu trabalho  e lisura foram reconhecidos por todos. Quiçá!

Aqui – no nosso “bunker” de Palmas ou de Barreiras, sempre atentos –  nós temos a certeza de que, na Abapa, Busato haverá de fazer, também, um bom trabalho e, o que é mais importante, imprimindo na instituição que agrega cotonicultores baianos o que ela quase não tem:  a humildade, a comunicação mais aberta, atenta e eficiente, e o bom relacionamento com os poderes e com a sociedade.

O mesmo – quesitos relacionamentos institucional com poderes púbicos, sociedade e imprensa –  não temos certeza em relação ao Zanella. Temos certeza, sim, da sua ética, responsabilidade e competência como gestor. Mas lhe faltaram comunicação e marketing que o colocassem mais próximo da imprensa e da sociedade.

Abapa, assim como Aiba, não precisam ser populistas. Mas,  fundamental,  que seja mais democrática, mais visível, mais profissional na sua comunicação e marketing. São duas instituições muito importantes  no processo de desenvolvimento social e econômico da região, portanto, não pode se isolar.

Termino esta modesta opinião relacionando os nomes do novo Conselho Diretor da Abapa. O da Aiba, o leitor pode conhecer clicando aqui.

Conheça a nova diretoria da Abapa – Biênio 2017/2018:

CONSELHO DIRETOR

Júlio Cézar Busato –  Presidente

Luiz Carlos Bergamaschi – 1º Vice-Presidente

Paulo Massayoshi Mizote – 2º Vice-Presidente

Isabel da Cunha – 1ª Secretária

Paulo Almeida Schmidt –  2º Secretário

Alessandra Zanotto Costa – 1ª Tesoureira

Marcelo Leomar Kappes – 2º Tesoureiro

 

CONSELHO FISCAL

Celito Eduardo Breda –  1º Titular

Douglas Alexsandre Radoll – 2º Titular

João Carlos Jacobsen Rodrigues Filho –  3º Titular

Denilson Roberti – 1º Suplente

Anderson José Pletsch – 2º Suplente

Kleber Sosnoski  – 3º Suplente.

 Antônio Oliveira Editora Cerrado

 

 

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