As vendas de exportações semanais para os Estados Unidos, publicadas nesta manhã até trouxeram um volume de vendas de contratos (soja no papel) considerável e acima do esperado. No entanto, o ritmo atual de contratações da oleaginosa norte americana tem sido lento e bem abaixo da ascensão necessária para atingir a atual estimativa anual do USDA, de 61,24 MT. Até a última semana, já foram contratas 36,34 MT de soja estadunidense, contra 41,47 no mesmo período em 2016, sendo 12,4% inferior ao ano passado.

No geral, hoje foi mais uma sessão em baixa aqui em Chicago. O potencial especulativo do mercado se foca exclusivamente nas variações meteorológicas para a América do Sul. Qualquer indício de uma permanência do padrão seco na Argentina para além de meados de dezembro, deverá colocar sustento aos preços. E da mesma maneira que o cenário oposto também é uma verdade. Chuvas se expandindo sobre as regiões de alerta são tidas como um ponto baixista para os futuros.

Manter os olhos abertos em oportunidades é o prudente a ser feito!

Clima – América do Sul

A rodada de chuvas presente nos mapas de ontem para a Argentina são confirmadas nas atualizações de hoje. No dia 17-18 de dezembro, precipitações de até 20mm acumulados em 24h são projetadas para o Centro e Norte da Argentina. A umidade do solo hoje se mostra em retração no país, com alguns produtores já preocupados com a soja plantada, porém com dificuldades de germinação. Apesar de chuvas com índices pluviométricos expressivos na segunda metade de dezembro, os próximos 5 dias continuam com um céu limpo e temperaturas elevada, principalmente sobre o Norte da Argentina e o Extremo Sul do Brasil. As preocupações com os estágios iniciais de desenvolvimento da soja nestas regiões é um caso real. Apesar desta nova rodada de chuvas em meados deste mês, uma mudança de padrão climático será necessária para manter o alto potencial produtivo, no período mais crítico da safra, em dezembro e janeiro.

Fonte: AgResource Brasil.

 

Oferecimento: