10 nov de 2017
Brasil – Agricultura – Teores de potássio em diferentes manejos do solo

Objetivou-se com este trabalho avaliar os teores de potássio em Neossolo perante diferentes sistemas de manejo do solo.

Autores :   Thatiane Gomes ANDRADE(1); Rafael Felippe RATKE(2); Tamara Araújo SCHENFERT(3); Marcela Christovam BERTECHINI(3); Elana Maria Machado EVARISTO(1); Alan de SOUZA(1)

Trabalho publicado nos Anais do evento e divulgado com a autorização dos autores.

Introdução

A distribuição dos nutrientes no solo é determinado por diversos fatores, entre eles destacam o preparo de solo e aplicação de adubos químicos. As plantas de forma geral apresentam inicialmente uma demanda elevada por potássio (K) sendo o segundo elemento mais absorvido e importante para o seu desenvolvimento após a emergência.

 

Como esse elemento químico não faz parte da estrutura da planta é recomendado uso de sistema que adicione resíduos vegetais continuamente, favorecendo assim o aumento do potássio. As famílias Poáceas e Fabáceas destacam nessa modalidade, proporcionado produção de biomassa e capacidade de fornecer nitrogênio para as culturas sucessoras e apresentando taxas elevadas decomposição. Objetivou-se com este trabalho avaliar os teores de potássio em Neossolo perante diferentes sistemas de manejo do solo.

 

Material e Métodos

 

As amostras de solo foram coletadas em áreas com diferentes manejos localizada na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Piauí (UFPI) localizado a Latitude: 8° 22′ 34″ S e Longitude: 43° 51′ 23″ W e 222 m de altitude. O solo da área é classificado como Neossolo Quartzarênico órtico típico.

Os sistemas de manejo avaliados foram, milho exclusivo, milho consorciado com crotalaria juncea, milho consorciado com Urochloa brizanta, pastagem plantada com Urochloa brizantha e pastagem com Andropogon. A avaliação do K disponíveis no solo foi feitos através da coleta de amostras de solos nas áreas com diferentes manejos na profundidade de 0,20 m. Em cada área foram feitos 8 amostras simples para 1 composta, sendo 4 repetições em cada área.

 

Após a coleta de solo, o mesmo foi submetido à análise de K em laboratório utilizando como extrator Mehlich 1, logo após executou leitura do K em fotômetro de chama. O resultado encontrado foi analisado estatisticamente com o uso do software R (livre domínio). Após a análise de variância, aplicou-se o teste de Tukey a (P<0,05) para comparação das médias dos tratamentos.

 

Resultados e Discussão

 

Os teores de potássio nos diferentes sistemas de manejo apresentaram médias equivalentes, isto é, não foram constatadas diferenças significativas em relação a teor de potássio nos diferentes sistemas de manejo.

O milho consorciado com crotalária obteve-se teores de Potássio elevado 37.71 mg dm³, comparado com milho consorciado com U. Brizanta 24.77 mg dm³. Sendo esse último apresentou valor inferior a Andropon 27.55 mg dm³ e Brizantha 29.37 mg dm³ quando cultivado sem consórcio. Todavia, o milho consorciado com crotalária teve teores maiores 37.71 mg dm³ em relação Andropogon e Brizantha. Já o milho exclusivo apresentou teores maiores superior em todos os sistemas de manejos.

Conclusões

O milho exclusivo apresentou a maior teor de potássio, enquanto milho consorciado com U. Brizanta apresentou menor quantidade.

Palavras-chave: fertilidade do solo, análise química, cultivo.

Informações dos autores:

(1)Estudante de Graduação: Universidade Federal do Piauí/UFPI; Bom Jesus PI;

(2) Professor; Universidade Federal do Piauí/UFPI; Bom Jesus PI;

(3) Estudante de Mestrado; Universidade Federal do Píauí/UFPI; Bom Jesus PI.

 Disponível em: Anais do  XXXVI Congresso Brasileiro de Ciência do Solo,  Belém – PA, Brasil,2017.

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