25 maio de 2018
Brasil – Combustíveis – Greve afeta setor de proteína animal e distribuição de alimentos

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), representando mais de 170 empresas e cooperativas da cadeia produtiva e exportadora de proteína animal em atividade no Brasil, informam que as greves dos caminhoneiros estão impactando diretamente o setor produtivo de carnes em todo o país.

 

Ao todo, 129 unidades produtivas das empresas associadas de carnes bovina, suína e de aves estiveram paralisadas na quarta-feira (23/05), com previsão de que, até a sexta-feira (25/05), mais de 90% da produção de proteína animal seja interrompida caso a situação não se normalize, somando mais de 208 fábricas de diversos portes paradas no Brasil.

Com os bloqueios nas rodovias, que impedem o acesso dos insumos necessários à produção e impossibilitam o escoamento de alimentos, deixaram de ser exportadas 25 mil toneladas de carne de frango e suínos, o equivalente a uma receita de US$ 60 milhões que deixa de ser gerada para o país. No caso da carne bovina, são cerca de 1200 containers que deixam de ser embarcados por dia.

 

Mais de 85 mil funcionários das indústrias e cooperativas de proteína animal de diversos portes estão com as atividades suspensas nas unidades produtivas. Da mesma forma, os diversos fornecedores de insumos também estão sendo impactados.

Os estabelecimentos menores e de cidades pequenas ou regiões metropolitanas – que mantém um ciclo de entrega de produtos a cada dois dias – já estão com o abastecimento comprometido. Essa dificuldade pode atingir os grandes centros nos próximos dias. Além de haver o risco real de desabastecimento, com a greve, o setor de proteína animal, que emprega mais de 7 milhões de pessoas e é responsável pela produção de mais de 25 milhões de toneladas de alimento/ano.

 

A ABIEC e a ABPA reiteram que o movimento é um direito da categoria, mas reafirmam a importância da manutenção do transporte de alimentos para a população. Segundo as associações, as consequências já ganharam contornos graves e o setor produtivo entende que é necessário que sejam tomadas as devidas medidas por parte dos governantes para que a situação seja sanada o quanto antes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Suino

 

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